Fux determina que provas obtidas com hackers sejam preservadas e enviadas ao STF

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Lucas Pordeus León

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, decidiu que todas as provas obtidas na Operação Spoofing devem ser preservadas. O material foi apreendido na ação da Polícia Federal que prendeu 4 suspeitos de hackear celulares de autoridades.

 

Fux decidiu ainda que cópias das provas devem ser remetidas para ele, na condição de relator do caso no STF. A decisão do ministro foi motivada por uma ação aberta pelo PDT. O partido pediu ao Supremo que as provas não fossem destruídas.

 

Segundo Fux, no julgamento definitivo do caso, a Corte deve verificar todo o conjunto de mensagens dos celulares invadidos.

 

A ação do PDT foi motivada após a confirmação da invasão do aparelho do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha. O presidente do STJ afirmou que o ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que o material obtido nas investigações seria "descartado para não devassar a intimidade de ninguém."

 

Nas redes sociais, Moro afirmou que apenas estava comunicando algumas autoridades que teriam sido vítimas do hackeamento.

 

Já a Polícia Federal divulgou uma nota, após o episódio, afirmando que o material apreendido será preservado, e o destino das provas caberá à Justiça.

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