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Maíra Heinen - EBC
A Anvisa aprovou na manhã desta terça-feira a autorização para farmácias e drogarias realizarem testes rápidos para Covid-19. Os testes, chamados de ensaios imunocromatográficos, poderão ser feitos nesses estabelecimentos em caráter temporário e excepcional, ou seja, enquanto durar a situação de emergência devido ao novo coronavírus no país.
De acordo com diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antônio Barra, a liberação de testagens em farmácias busca desafogar o sistema de saúde.
"É uma estratégia útil para a diminuição da aglomeração de indivíduos bem como diminuição da procura pelo serviço médico da rede pública, já altamente demandado".
Fica a critério do estabelecimento decidir por realizar ou não os testes e, para isso, é necessário a presença de um profissional tecnicamente capacitado. Antônio Barra lembrou que os testes rápidos não possuem finalidade confirmatória.
"Resultados negativos não excluem a infecção por SARS-CoV-2 e resultados positivos não devem ser usados como evidência absoluta, devendo ser interpretados por profissional de saúde, em associação com dados clínicos e outros exames comprobatórios".
O teste aponta se a pessoa teve ou não contato com o vírus. De acordo com a Anvisa, estudos demonstram que, a partir do sétimo dia de sintomas, já é possível detectar anticorpos em testes rápidos, sendo que em grande parte dos produtos registrados na Anvisa os resultados mais confiáveis foram obtidos a partir do décimo dia do início dos sintomas.
