| Empresários de Tangará da Serra estão sofrendo ameaças de bolsonaristas para fechar as lojas.mp3 |
Foto da manchete: reprodução
Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
A CDL, Câmara de Dirigentes Lojistas de Tangará da Serra, negou que esteja pressionando empresários a fechar seus estabelecimentos comerciais em protesto contra a eleição de Luis Inácio Lula da Silva para presidente.
O posicionamento é uma resposta a denúncias de empresários, que afirmam que estão sendo “obrigados” a aderirem ao movimento bolsonarista.
Recentemente, um grupo de empresários anunciou que pretende fechar as portas das lojas em protesto contra o resultado das urnas, que derrotou Jair Bolsonaro.
Em nota, a CDL de Tangará da Serra afirma que “defende os princípios constitucionais da liberdade, do direito de ir e vir e apoia a livre manifestação desde que pacífica e respeitando direitos de quem não quer se manifestar”.
A entidade reafirma que não tem feito nenhum tipo de mobilização visando fechar comércio de forma compulsiva, vez que viola direito de quem não quer aderir ao movimento.
Porém, alguns empresários da cidade denunciam que estão sofrendo pressão dos bolsonaristas para fechar as lojas.
E minhas contas quem vai pagar?", questionou um empresário ameaçado pelos golpistas de Tangará da Serra.
Situação semelhante está acontecendo na região norte de Mato Grosso, onde comerciantes e lojistas bolsonaristas indignados com a derrota do presidente Jair Bolsonaro nas urnas decidiram fechar as portas dos estabelecimentos por quatro dias.
Empresários de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum aderiram ao movimento e fecharam as lojas.
O protesto nas cidades do nortão deve durar até domingo, dia 27 de novembro.