Em um ano, o mundo viu suas rotinas alteradas pela covid-19

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Por Daniella Longuinho - Brasília

Há um ano, a Organização Mundial da Saúde declarava a covid-19 uma pandemia. Naquele momento, a doença que havia surgido no final de dezembro de 2019, na China, já estava presente em 114 países. Atualmente, dos 193 países do globo, apenas 15 localidades, a maioria ilhas remotas, não registraram casos no novo coronavírus.

Neste 11 de março de 2021, a Organização das Nações Unidas lançou uma campanha global em defesa do acesso às vacinas e da importância da prevenção à covid-19. Com a hashtag ‘somente unidos’, a ONU afirma que as vacinas são “uma luz no fim do túnel”, reconhece o trabalho de cientistas que desenvolveram imunizantes “seguros e eficazes”, em tempo recorde, e apela para que as vacinas sejam consideradas um bem público mundial.

Ao longo desse 1º ano de pandemia, todos os países, em proporções diferentes e em momentos distintos, viram suas rotinas alteradas: escolas e locais de trabalho fecharam, sistemas de saúde chegaram ao limite de atendimento, o número de casos e mortes cresceram exponencialmente, crises financeiras se instauraram. O mundo passou a lutar contra um vírus ainda desconhecido.  

Dentre os hábitos que vieram para ficar, medidas sanitárias básicas foram incorporadas ao cotidiano da população: o uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento social. Esses cuidados com a saúde são lembrados pela operadora financeira Karen Oliveira e pelo zelador José Rodrigues.

O presidente do Conselho Federal de Química da 3ª Região, Rafael Almada, afirma que a grande maioria da população aderiu às medidas básicas de prevenção ao novo coronavírus. O órgão contribuiu na produção de material informativo para tornar acessível o conhecimento sobre diluição e concentração de agentes químicos, como água sanitária e álcool em gel, fundamentais na limpeza de superfícies e da pele. 

A professora do Departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília, Larissa Polejack, lembra que a OMS reforçou no início deste ano a necessidade e a urgência de resposta dos países com estratégias de saúde mental para a população. Para a professora, é importante conversar e procurar ajuda profissional em alguns casos. 

Conforme o último boletim do Ministério da Saúde, o Brasil tem mais de 11,2 milhões casos e 270 mil mortes pela covid-19. O número de recuperados ultrapassa 9,9 milhões. 

Edição: Joana Lima

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