Em delação premiada, Permínio Pinto diz que buscava malas de dinheiro em São Paulo e complica Nilson Leitão

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Na delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal, o ex-secretário estadual de Educação, Permínio Pinto, afirmou ter ido algumas vezes a São Paulo, buscar malas de dinheiro com Ubiratan Queiroz, do Grupo Galvão, que também é investigado na Operação Lava Jato.

 

Permínio admitiu ainda que era o operador financeiro do ex-deputado federal e ex-presidente do PSDB em Mato Grosso, Nilson Leitão, durante o seu primeiro mandato na Câmara Federal.

 

O ex-secretário confirma que teria operado mais de um milhão de reais para pagamentos e financiamento de campanha via caixa 2.

 

Permínio Pinto conta que, em uma das viagens a São Paulo, se encontrou com o empresário a pedido de Nilson Leitão no hotel Blue Tree, quando Ubiritan entregou uma bolsa preta, contendo 150 mil reais, em notas de 100.

 

De acordo com o delator, logo após receber a bolsa com dinheiro, ele se dirigiu a uma agência bancária, onde depositou em uma conta específica a mando de Leitão.  Segundo Permínio, essa conta, da qual ele e Nilson Leitão tinha a senha, era utilizada para efetuar vários pagamentos a mando do ex-deputado.

 

Nas eleições de 2014, Permínio teria recebido vários valores a mando de Leitão para realizar pagamentos de campanha, chegando a utilizar a sua própria conta para depositar tais valores. 

 

Em um desses depósitos, tucano teria recebido 175 mil reais, para que fossem distribuídos para as candidaturas a deputado estadual do PSDB, indicadas por Leitão, via caixa 2.

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