Em assembleia geral, servidores da educação da rede estadual decidem continuar em greve

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Da redação - Sapicuá Rádio News

Reunidos em assembleia geral, na tarde desta segunda-feira, na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, os profissionais da Educação da Rede Estadual decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.

 

A categoria votou pela rejeição do documento entregue pelo governador Mauro Mendes, com propostas do Governo visando por fim ao movimento grevista.

 

O presidente do Sintep, Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, Valdeir Pereira, criticou as medidas do governador Mauro Mendes e o acusou de fazer ameaças contra a classe antes mesmo de ela ter decidido pela deflagração de greve.

 

Ele afirmou ainda que o documento encaminhado pelo Governo do Estado não apresenta elementos suficientes para que a classe discuta a possibilidade de encerrar o movimento grevista.

 

De acordo com o sindicalista, a greve deve persistir por tempo indeterminado, a menos que o executivo estadual encaminhe propostas que assegurem os direitos dos servidores da Educação.

 

Com relação ao corte de ponto dos servidores, o sindicato já está providenciando a ação judicial para contestar a medida.

 

Logo depois da assembleia geral que decidiu pela continuidade da greve, os servidores da educação realizaram uma passeata pelas ruas e avenidas do centro de Cuiabá.

 

Já o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, reafirmou que o veto à concessão do aumento aos profissionais da educação é uma imposição legal, pois o Estado já ultrapassou o limite de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

A paralisação atinge cerca de 390 mil estudantes distribuídos em 767 escolas da rede estadual.