| 03 Deputado mato-grossense critica Zé Gotinha na “Parada Gay” e causa confusão na Câmara Federal.mp3 |
Foto da manchete: Assessoria
Por: Jurandir Antônio – Voz: Enéas Jacobina
Texto do áudio:
O deputado federal Abilio Brunini, do PL de Mato Grosso, provocou mais um “tumulto” na Câmara Federal, e bateu boca com outro colega de parlamento durante a reunião da Comissão da Saúde, no início desta semana.
Na ocasião, Abílio criticou a presença do símbolo do Programa Nacional de Vacinação, o Zé Gotinha, na Parada do Orgulho LGBT+, em São Paulo, no último domingo.
Durante o evento na capital paulista, vários órgãos do Governo Federal estavam presentes na Parada LGBT, entre eles o Zé Gotinha, ícone da vacinação.
Para Abílio, a presença do Zé Gotinha no evento não valorizava o SUS, uma vez que, segundo o parlamentar, o Governo Federal não estaria investindo na Saúde.
“Se o governo quer ser reconhecido pelo SUS não é colocando bonequinho de vacina em Parada Gay que vai ter esse reconhecimento”, provocou Brunini.
O deputado Dorinaldo Malafaia, do PDT do Amapá, rebateu as declarações de Brunini.
Malafaia argumentou que o Governo Lula dá importância a vacinação e a figura do Zé Gotinha foi resgatada.
Ele lembrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro adotou uma postura negacionista da vacina e desmobilizou as campanhas de vacinação.
Dorinaldo pediu respeito ao Zé Gotinha e chamou Abílio de negacionista.
“O senhor é negacionista sim. Todas as posições dentro desta Casa são neste sentido”, reforçou o deputado.
Durante o mês de maio, Abilio Brunini causou várias confusões no Congresso Nacional.
Ele bateu boca com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e criou tumulto em sessões da CPMI, Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro e depois provocou tumulto na CPI, Comissão de Inquérito Parlamentar do MST, Movimento de Trabalhadores Sem Terra.
Abilio Brunini ficou conhecido na política mato-grossense por criar polêmicas o tempo todo, inclusive divulgando fake news e acusações sem provas.
