| Depois de atrito com o filho de Bolsonaro, Selma Arruda deixa o PSL e se filia ao Podemos esta semana.mp3 |
Jurandir Antonio
A senadora Selma Arruda, conhecida como “Moro de saias”, anunciou oficialmente a saída do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro.
Um dos principais motivos da saída da senadora do partido do presidente é a pressão que ela vinha recebendo de membros do PSL para retirar sua assinatura do pedido para a instalação da CPI da Lava Toga.
“Não tenho mais jeito de permanecer nesse ambiente. São coisas graves, é uma pressão que vem de todo lado, e é por isso que eu vou sair do PSL”, afirmou.
Selma Arruda admitiu que o atrito com o filho do presidente Jair Bolsonaro, o também senador Flávio Bolsonaro, do PSL do Rio de Janeiro, pesou na sua decisão de deixar o partido.
Flávio Bolsonaro estaria pressionando Selma para retirar sua assinatura e inviabilizar a CPI da Lava Toga.
Segundo a senadora, o filho do presidente chegou a gritar com ela ao telefone.
"Eu me recuso a ouvir grito, então desliguei o telefone”, disse a ex-juiza.
Também alegou, entre os motivos da saída, a “falta de solidariedade” do PSL em relação ao processo de cassação de seu mandato, em andamento no Tribunal Superior Eleitoral.
A juíza aposentada afirmou que o PSL é um partido que a incomoda, explicou que não é Bolsonaro “até debaixo d’água”, classificou a reforma da previdência defendida pelo governo Federal como “a coisa mais cruel dos últimos tempos”.
“O partido não tem uma consistência ideológica própria. Não tem um formato de partido. é um repeteco de algumas frases prontas. Tudo é culpa da esquerda. Todo mundo é comunista. Eu não dou conta disso”, desabafou a senadora.
Por outro lado, o senador Flávio Bolsonaro negou que tenha gritado com a ex-juiza.
“Jamais gritaria ou trataria mal a senadora Selma. Entendo o momento difícil que ela está passando”, resumiu o filho do presidente.
Sobre a possibilidade de ter o mandato cassado, Selma Arruda ironizou.
“Se não der certo, eu faço a mala e volto pra casa”, sentenciou ela.
A filiação da senadora Selma Arruda ao Podemos está prevista para esta quarta-feira, 18 de setembro.
A senadora Selma Arruda, conhecida como “Moro de saias”, anunciou oficialmente a saída do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro.
Um dos principais motivos da saída da senadora do partido do presidente é a pressão que ela vinha recebendo de membros do PSL para retirar sua assinatura do pedido para a instalação da CPI da Lava Toga.
“Não tenho mais jeito de permanecer nesse ambiente. São coisas graves, é uma pressão que vem de todo lado, e é por isso que eu vou sair do PSL”, afirmou.
Selma Arruda admitiu que o atrito com o filho do presidente Jair Bolsonaro, o também senador Flávio Bolsonaro, do PSL do Rio de Janeiro, pesou na sua decisão de deixar o partido.
Flávio Bolsonaro estaria pressionando Selma para retirar sua assinatura e inviabilizar a CPI da Lava Toga.
Segundo a senadora, o filho do presidente chegou a gritar com ela ao telefone.
"Eu me recuso a ouvir grito, então desliguei o telefone”, disse a ex-juiza.
Também alegou, entre os motivos da saída, a “falta de solidariedade” do PSL em relação ao processo de cassação de seu mandato, em andamento no Tribunal Superior Eleitoral.
A juíza aposentada afirmou que o PSL é um partido que a incomoda, explicou que não é Bolsonaro “até debaixo d’água”, classificou a reforma da previdência defendida pelo governo Federal como “a coisa mais cruel dos últimos tempos”.
“O partido não tem uma consistência ideológica própria. Não tem um formato de partido. é um repeteco de algumas frases prontas. Tudo é culpa da esquerda. Todo mundo é comunista. Eu não dou conta disso”, desabafou a senadora.
Por outro lado, o senador Flávio Bolsonaro negou que tenha gritado com a ex-juiza.
“Jamais gritaria ou trataria mal a senadora Selma. Entendo o momento difícil que ela está passando”, resumiu o filho do presidente.
Sobre a possibilidade de ter o mandato cassado, Selma Arruda ironizou.
“Se não der certo, eu faço a mala e volto pra casa”, sentenciou ela.
A filiação da senadora Selma Arruda ao Podemos está prevista para esta quarta-feira, 18 de setembro.