CPI da Pandemia: Pazuello defende a vacina como proteção ao covid-19

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Por Leandro Martins, Repórter da Rádio Nacional - Brasília

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, começou seu depoimento na CPI da Pandemia, nesta quarta-feira, lamentando as mortes causadas pela covid-19 no país, e apontou que as ações na saúde pública salvaram a vida de 13 milhões de brasileiros. Segundo Pazuello, com o trabalho do Ministério, o país está chegando a 100 milhões de vacinas distribuídas.

Questionado sobre sua competência para comandar a pasta da Saúde, Pazuello lembrou alguns ex-ministros, como o senador José Serra, que também não eram da área médica. E disse que, como general, comandou unidades de saúde do Exército, mas ressaltou a necessidade de assessoria técnica aos ministros.

Pazuello negou ter recebido orientação do Presidente Jair Bolsonaro na condução do ministério, nem diante da pandemia. E rejeitou a acusação de que não teria dado resposta à proposta do laboratório Pfizer, após a oferta de vacinas ao Brasil.

Perguntado sobre a orientação do ministério para o uso da Cloroquina como remédio contra o coronavírus, Eduardo Pazuello explicou que, no início da pandemia, alguns médicos defendiam o uso do medicamento, e acrescentou que 29 países têm protocolos do uso da medicação no tratamento da covid-19.

Quando perguntado sobre uma possível estratégia de imunidade de rebanho, Eduardo Pazuello se disse contrário, e defendeu a vacinação como proteção contra a doença.

Eduardo Pazuello também foi questionado sobre a crise da falta de oxigênio em Manaus, no início deste ano. O ex-ministro disse que a competência da gestão da saúde é dos estados e municípios, mas que começou a tomar providências logo após ser informado do problema.

Sobre a sua demissão do Ministério da Saúde, o ex-ministro afirmou que sua missão estava cumprida.

Edição: Sheily Noleto/ Beatriz Arcoverde

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