Covid-19 : retomados testes de vacina da Johnson & Johnson no Brasil

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Por Gésio Passos - Brasília

Mais uma vacina contra a Covid-19 tem sua pesquisa retomada no Brasil. Nesta terça-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, autorizou a retomada dos estudos com a vacina do laboratório Janssen, divisão farmacêutica da empresa americana Johnson & Johnson.

A pesquisa desta fórmula estava suspensa desde 12 de outubro, após um voluntário desta vacina ter apresentado um efeito adverso grave nos Estados Unidos.

A Anvisa verificou informações de um Comitê Independente de Segurança, além de dados da autoridade regulatória americana, e concluiu que a relação benefício e risco desta vacina é favorável, e que o estudo pode ser retomado no país.

Mas a agência destaca que acompanha todos os eventos adversos relacionados a pesquisas de vacinas e, caso seja identificada situação grave com voluntários, irá tomar as medidas previstas para a investigação criteriosa dos fatos.                                                                            

Até a suspensão, 12 voluntários no Rio de Janeiro haviam participado dos testes, recebendo a vacina ou o placebo. O laboratório Janssen prevê estudo em 11 estados, envolvendo 7.560 pessoas com mais de 18 anos.

No Brasil, outras 3 vacinas diferentes ainda estão sendo testadas. A vacina da AstraZeneca, do Reino Unido, em parceria com a Fiocruz; a da Sinovac, da China, em parceria com o Instituto Butantã; e a vacina do laboratório Pfizer, desenvolvida nos Estados Unidos e na Europa.

A vacina Sputinik-V, desenvolvida na Rússia, ainda deve ser testada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná em 10 mil pessoas. Sobre essa vacina, a Anvisa informa que ela ainda precisa ser registrada no órgão para realização de testes.

Edição: Sumaia Villela

Comentar

Texto puro

  • Nenhuma tag HTML permitida.
  • Quebras de linhas e parágrafos são gerados automaticamente.
  • Endereços de páginas da Web e endereços de e-mail se transformam automaticamente em links.