Corte de verbas ameaça o funcionamento da UFMT no segundo semestre deste ano. Pode faltar dinheiro até para pagar luz e água

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Da redação - Sapicuá Rádio News

A reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, Myrian Serra, afirmou que com o bloqueio de 34 milhões de reais do orçamento anual da instituição, feito pelo Ministério da Educação, a UFMT poderá ter dificuldades em cumprir com seus gastos a partir de julho.

 

 “Estamos já no limite e provavelmente não teremos condições de honrar com nossos compromissos a partir de julho. Ou seja, deixar de pagar conta de energia, de água, rompimento de contrato de segurança, de limpeza e alguns eventos programados serão cancelados”, alertou a reitora da UFMT. 

 

“O Restaurante Universitário, por exemplo, mesmo que tenhamos condição de fazer o pagamento do contrato, se não tiver água e energia, não tem como funcionar. Então, são necessidades essenciais que estão em risco”, lamentou.

   

Para Myrian, a expectativa é de que o Ministério da Educação recue da decisão de corte no orçamento das universidades federais. Ela disse acreditar que a mobilização feita no País possa ajudar a mudar a decisão do Governo do presidente Jair Bolsonaro.

  

“É nossa expectativa. A gente espera que com a mobilização da sociedade, das universidades e institutos federais, o Ministério da Educação se sensibilize com essa questão e revogue o corte de verba para tornar viável o funcionamento das instituições federais”, disse a professora Myrian Serra.

 

A UFMT oferece atualmente 113 cursos de graduação, sendo 108 presenciais e cinco na modalidade a distância, em 33 cidades mato-grossenses. A instituição atende mais de 25 mil estudantes, distribuídos em todas as regiões de Mato Grosso.

 

O orçamento da Universidade, sem cortes, previsto para este ano é de pouco mais de um bilhão de reais.

 

 

 

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