Compra de energia boliviana pode impulsionar investimentos na ZPE de Cáceres

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Representantes dos governos mato-grossense e boliviano se reuniram para discutir a comercialização da energia elétrica excedente produzida pela termoelétrica de San Matías, que fica a cerca de 100 quilômetros de Cáceres.

De acordo com Joaquín Rodriguez Gutierrez, presidente executivo interino da Empresa de Energia da Bolívia, a usina será ampliada e o objetivo é oferecer 90 megawatts da produção extra a um preço competitivo.

Ele argumenta que a Bolívia já vende energia para Argentina, tenta acessar o mercado brasileiro e o próximo passo, dentro da estratégia boliviana, está a prospecção de negócios no Paraguai e Peru.

Conforme Gutierrez, o país consome apenas 50% da produção, que é basicamente a partir de gás natural. O restante vem de fontes renováveis, que têm grande potencial de expansão.

Já Mato Grosso, vê com bons olhos a entrada da energia boliviana, uma vez que se realmente chegar com um preço mais barato, favorecerá a concretização da Zona de Processamento de Exportações.

 “É um compromisso deste governo finalizar a obra da ZPE e a energia acessível pode ser um diferencial”, explica o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Miranda esclareceu aos bolivianos que este tipo de projeto precisa caminhar com o apoio do Ministério de Minas e Energia e por isto, vai solicitar uma agenda em Brasília para discutir a questão.

A próxima etapa das negociações para a compra de energia boliviana acontecerá em Cáceres, nos próximos 15 dias.

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