Com a corda no pescoço: Fome e endividamento sufocam os brasileiros no governo Bolsonaro

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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De acordo com a FGV Social, quase 28 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza no Brasil.

Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, eram pouco mais de 23 milhões de brasileiros nesta situação.

Diante desse quadro, o Brasil voltou ao mapa da fome. A insegurança alimentar quase dobrou, segundo FAO, ONU e OMS.

Para se ter noção da gravidade, entre 2018 e 2020, a fome atingiu sete milhões e meio de brasileiros.

Já entre 2014 e 2016, esse número era bem menor, três milhões e 900 mil.

Agora já são 49 milhões e 600 mil brasileiros em situação de insegurança alimentar moderada ou grave.

São milhões de brasileiros que não sabem o que vão comer ou, até mesmo, se vão comer. A situação degradante é reflexo do desmonte das políticas de segurança alimentar desencadeado pelo atual governo.

Segundo o ex-diretor da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o agrônomo José Graziano, o desmonte das políticas de segurança alimentar começou na gestão do presidente Michel Temer e aprofundou ao longo do governo de Jair Bolsonaro, colocando o Brasil em uma posição de fragilidade para garantir a alimentação adequada da população.

Além da fome e do aumento de miseráveis, outro problema atormenta os brasileiros: o endividamento.

No Brasil, 65 milhões de consumidores estavam inadimplentes em fevereiro, segundo a Serasa.

As dívidas negativadas somam 263 bilhões de reais. Cada brasileiro deve, em média, quatro mil e 42 reais.

Em relação ao perfil dos consumidores endividados, os homens representam 50,2% dos devedores, contra 49,8% das mulheres. A maioria tem entre 26 e 40 anos de idade. 

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