CNI diz que isenção da conta de luz para os consumidores de baixa renda pode resultar num aumento de 20% para quem for pagar a tarifa

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A CNI, Confederação Nacional da Indústria, considerou importante a Medida Provisória, que isenta consumidores de baixa renda do pagamento da conta de luz até o fim de junho, no entanto, critica alguns pontos. 

É o caso da previsão do repasse dos custos da ajuda social totalmente para os consumidores e o auxílio para as distribuidoras.

A entidade teme que haja uma sobrecarga na conta de luz estimada em 20% nas tarifas para os próximos anos. 

Caso isso aconteça, o aumento da tarifa representará, na avaliação da CNI, “um grande empecilho para a retomada das atividades industriais e o consequente reequilíbrio da economia”.

Como solução, a entidade propõe “que a demanda de energia seja paga sobre o que foi consumido, e não sobre o que foi contratado, abrindo-se a possibilidade de compensações após a crise”.

Atualmente, impostos, taxas e encargos representam cerca de 45% do total da tarifa da conta de luz.

“O Brasil tem 82 milhões de consumidores de eletricidade. Portanto, três ou quatro reais acrescidos em cada conta mensal de luz correspondem a um montante expressivo no fim de um ano”, lembra o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso. 

A entidade defende, ainda, que as medidas temporárias não se convertam em encargos e taxas permanentes sobre a conta de luz.

 

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