Castanha de baru vira fonte de renda para comunidades indígenas de Mato Grosso

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Foto da manchete: Reprodução

Por: Jurandir Antônio – Voz: Enéas Jacobina

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A castanha de baru se torna uma fonte de renda fixa para indígenas da etnia Bakairi, dos municípios de Paranatinga e Planalto da Serra, localizados na Região Sul de Mato Grosso.

Com apoio da Empaer, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, que implantou um projeto sobre extrativismo na aldeia, a produção da castanha foi intensificada.

Agora, os indígenas assinaram um contrato para comercializar 500 quilos do produto por mês. 
O Baru tem despertado interesse para plantios com fins de produção de frutos e para recuperação de áreas degradadas.

O extensionista da Empaer, José Carlos Pinheiro da Silva, é o responsável pelo projeto de extrativismo na aldeia.

Lá, ele promove cursos e dá orientações técnicas para os indígenas.

Ele explica que na reserva existe uma grande quantidade de baruzeiro nativo e essa produção será mais uma fonte de renda para as famílias.

Silva explicou que os indígenas já exploram a cadeia do extrativismo do baru e comercializam a produção em restaurantes de Cuiabá.

Segundo ele, esse novo contrato terá valor maior na produção e na quantidade e, consequentemente, em um número maior de famílias a serem beneficiadas.

A castanha de baru será comercializada por 35 reais o quilo. Na fase inicial, em torno de 20 pessoas das comunidades indígenas vão fazer a coleta e a venda da castanha.