Caso isolado de “vaca louca” não oferece risco e China volta a comprar carne bovina de Mato Grosso

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Da redação - Sapicuá Rádio News

Dez dias após a suspensão das exportações de carne bovina para a China, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou a retomada das vendas para o país asiático.

O Mapa suspendeu as exportações de carne para a China porque foi detectada em uma vaca da raça Nelore, de 17 anos, em Nova Canãa, no norte de Mato Grosso, a doença conhecida popularmente como "vaca louca".

 

Para o Instituto Mato-Grossense da Carne, IMAC, a rápida atuação do governo foi essencial para evitar a suspensão de outros mercados e o rápido retorno da China às compras.

A China é segundo maior comprador de carne bovina de Mato Grosso. Somente este ano foram 50 milhõesde dólares em compras.  

Juntamente com Hong Kong representam 26% do mercado internacional da carne do Estado e a demanda por proteína é crescente em decorrência da peste suína que atinge o continente asiático.

O presidente do IMAC, Guilherme Nolasco, explica que a iniciativa do Mapa em suspender a exportação foi essencial devido a um protocolo bilateral entre os países.

“Parar as exportações naquele momento foi uma ação legalmente necessária e dá credibilidade e segurança jurídica para a relação comercial”, reforçou Nolasco.  

Em Mato Grosso, o embargo da carne bovina para a China provocou prejuízos médios de seis milhões e 700mil dólares durante os 10 dias do embargo, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, o Imea.

 

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