Carnaval migra para a internet com foliões no isolamento

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Por Solimar Luz - Rio de Janeiro

Sem poder ganhar as ruas, passarelas e clubes, a maior festa popular do país se reinventou e ganhou novos palcos nas redes sociais. Impedida pela pandemia de covid-19, a folia de Momo este ano acontece de forma virtual.  Escolas de samba, blocos e artistas promovem uma série de eventos e lives para que os foliões possam curtir a festa em casa, sem aglomeração e com segurança.

A Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais, que normalmente organiza seus desfiles em agosto, desta vez está fazendo uma edição especial em fevereiro, no seu canal no Youtube.

A liga Sebastiana, que reúne 11 blocos do Centro e da Zona Sul carioca, terá diversas atrações em seu canal, incluindo oficinas para os foliões.

Usando a criatividade e buscando novos formatos, os blocos Escravos da Mauá e Meu Bem Volto Já lançam o projeto “Do Leme à Praça Mauá — Histórias e Músicas do Carnaval Carioca”.

Com roteiro e direção de Pedro Monteiro, a série tem 12 programas, que vão contar curiosidades dos sambas e histórias dos compositores que fizeram sucesso no Carnaval de rua da cidade, dos anos 90 aos dias atuais.  A ideia é homenagear os blocos que saem com sambas autorais e os compositores que têm um olhar crítico sobre o cotidiano da cidade.

Em cada episódio, integrantes e músicos dos blocos serão convidados a cantar e contar lembranças da folia de Momo. As apresentações serão no canal Histórias e Músicas do Carnaval Carioca, no YouTube.

O projeto tem patrocínio da Prefeitura do Rio, da Secretaria Especial de Cultura e do Ministério do Turismo, por meio da Lei Aldir Blanc.

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