Caminhoneiros dizem que Bolsonaro não cumpriu nada do acordo feito com a categoria

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Foto da manchete: reprodução da internet 

 

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

Texto do áudio:
Os caminhoneiros não escondem o descontentamento com o presidente Jair Bolsonaro. 

Quatro meses depois de o governo evitar uma greve nacional de caminhoneiros com promessas de benefícios, dirigentes de entidades que representam  a categoria se dizem decepcionados.

Segundo eles, nenhuma das propostas se tornou realidade. Por isso, várias associações e sindicatos de motoristas voltam a se mobilizar para reivindicar melhorias.

Um dos insatisfeitos é Wallace Landim, conhecido como Chorão, presidente da Abrava, Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores.

“As promessas feitas pelo governo Bolsonaro não foram cumpridas e os caminhoneiros estão em situação pior que 2018″, lamentou Chorão, referindo-se ao ano em que os motoristas fizeram uma greve”.

O presidente da Abrava enumera as promessas que não foram colocadas em prática: como a prioridade na vacinação contra a covid-19, eliminação de impostos federais sobre o combustível. O governo zerou a tarifa somente em abril e voltou a cobrar em maio. Também não virou realidade a linha de crédito acessível e tão pouco o controle do preço do diesel.

Já o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Três Cachoeiras, no Rio Grande do Sul, Jair Marques, afirmou que a categoria está decepcionada e trabalhando em condições precárias.

“Estamos voltando a nos mobilizar para buscar formas de fazer valer nossas reivindicações”, explicou Marques.

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