Câmara Municipal de Cuiabá arquiva CPI que pedia a cassação do prefeito Emanuel Pinheiro

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

A Câmara de Cuiabá arquivou, por 13 votos a 9 e 2 ausências, o relatório aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI do Paletó, que investigou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, do MDB.

 

Com isso, Pinheiro permanece no cargo e não vai sofrer um processo de cassação.

 

O resultado já era esperado, já que a base aliada do prefeito é maioria.

Por 2 votos a 1, a CPI do Paletó tinha aprovado o pedido de abertura de processo de cassação contra o prefeito da capital e o seu afastamento do cargo de prefeito por até 180 dias.  

 

A CPI investigou uma possível tentativa de obstrução feita por Emanuel Pinheiro nas investigações da Operação Ararath, em que é acusado de recebimento de propina em 2013, quando ele ainda era deputado estadual.  

 

Os vereadores que fazem oposição ao prefeito reclamaram que foram pegos de surpresa com a votação nesta quinta-feira, já que foram comunicados, às cinco horas da manhã, que o relatório estava na pauta da sessão ordinária.

 

Já os vereadores da base alegaram que são contra a cassação do prefeito porque o caso aconteceu quando ele era deputado e que o papel da Câmara não é investigar, além de que o caso está sendo tratado em órgãos de investigação.  

 

Os governistas afirmam ainda que a CPI foi uma jogada eleitoreira e política da oposição contra Emanuel.  

 

Para o presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki, do DEM, “agora ficou claro quem defende o povo e quem defende a corrupção”, e lembrou que o prefeito foi filmado enchendo o bolso do paletó com dinheiro de propina.

 

Os vereadores Vinicius Hugueney, do Solidariedade, e Ricardo Saad, do PSDB, estiveram ausentes. Saad está internado em um hospital de Cuiabá, tratando da covid-19. Já o presidente da Câmara, Misael Galvão, do PTB, não vota.  

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