Brasil tem mais de 85 mil mortes e 2,343 milhões de casos de Covid-19

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Victor Ribeiro - Radioagência Nacional

O Ministério da Saúde atualizou nessa sexta-feira o balanço da pandemia do novo coronavírus. Em 24 horas, foram 55.891 novos casos, o que aumentou para 2,343 milhões pessoas que testaram positivo para a Covid-19. E a semana termina com mais de 85 mil mortes. São 85.238 vítimas da doença, sendo 1.156 notificações em 24 horas.


A Organização Mundial de Saúde registrou no fim da manhã desta sexta, no horário de Brasília, um aumento recorde nos casos de coronavírus em todo o mundo. Foram 284.196 novas infecções em 24 horas. Os países com a maior quantidade de novos casos foram, nesta ordem: Estados Unidos, Brasil, Índia e África do Sul.


Nesse mesmo período, o mundo teve 9.753 novas mortes pela doença. Foi o maior número diário de vítimas da Covid desde o recorde de 9.797, no dia 30 de abril. Essas mais de 9.700 mortes são quase o dobro da média de óbitos para este mês, de 5 mil por dia.


E, sobre vacinas, a agência de notícias Reuters informou, com exclusividade, que a União Europeia não quer participar da aliança Covax, liderada pela OMS para a produção dos imunizantes. O Brasil faz parte dessa iniciativa com a OMS.


A agência checou a informação com duas fontes. De acordo com elas, enquanto a OMS quer garantir vacina para todo o mundo, o bloco europeu quer acabar com a pandemia na Europa até o fim deste ano. A medida seria uma resposta ao governo dos Estados Unidos, que anunciou a compra antecipada de todos os lotes de duas vacinas que estão em fase de teste.


Ainda de acordo com as fontes da Reuters, esse desenvolvimento em escala global, defendido pela OMS, torna a pesquisa mais lenta e deixa a vacina mais cara. A União Europeia quer as doses de vacina o quanto antes e por menos de US$ 40, que corresponde a pouco mais de R$ 200. A postura do bloco europeu pode atrasar o trabalho da aliança Covax.


Oficialmente a União Europeia não comentou a reportagem. A OMS também não, mas a aliança usa um mecanismo para que os países mais ricos, como os da União Europeia, paguem mais caro, para garantir que a vacina chegue aos países mais pobres. Mas o bloco europeu poderia conseguir preços menores se usasse um esquema de compra antecipada.

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