Brasil mostra evolução significativa na redução da pobreza entre crianças

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Maíra Heinen

Nas últimas décadas foram feitos vários progressos na redução da pobreza, na melhoria da saúde e na inclusão escolar de crianças e adolescentes do Brasil. Mas, apesar dos avanços, cerca de 27 milhões de meninos e meninas ainda sofrem privação de pelo menos um de seus direitos fundamentais. É o que mostra Relatório do Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, lançado nesta terça-feira (12), em Brasília.

 

O Brasil também se destacou por reduzir significativamente a mortalidade infantil. Entre 1990 e 2017, a taxa de mortalidade infantil caiu de 47,1 para 13,4 mortes a cada mil nascidos vivos.

 

Por outro lado, o documento também aponta que o número de homicídios na faixa etária de 10 a 19 anos mais do que dobrou, entre 1990 e 2017. A representante do Unicef no Brasil, Florence Bauer, alerta que os índices brasileiros são maiores do que um país em guerra.

 

O documento também traz novos desafios que se apresentam como ameaças emergentes em todo o mundo. Entre elas, estão o agravamento da crise climática, as migrações em massa, a desinformação on-line e o aumento de doenças mentais entre jovens, com destaque para o suicídio.

 

Segundo a OMS, o suicídio é hoje a terceira maior causa de morte de adolescentes, entre 15 e 19 anos. O organismo também estima que mais de 90% dos suicídios de adolescentes, em 2016, ocorreram em países de renda média ou baixa.

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