Aumento de preços e alta da inflação atingem em cheio as famílias mais pobres

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio[

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A taxa de inflação de famílias com renda muito baixa chegou a 0,98% em setembro deste ano, três vezes superior à observada entre a classe com renda alta, que ficou em 0,29%.

 

A constatação é do Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, divulgado nesta quarta-feira.

 

As famílias com renda muito baixa são aquelas com rendimento domiciliar mensal inferior a mil 650 reais. Já as famílias com renda alta são aquelas com rendimento superior a 16 mil e 500 por mês.

 

A pesquisa do Ipea constatou que a inflação aumentou, de agosto para setembro, em todas as faixas de renda.

 

Ela foi maior entre as pessoas com renda muito baixa, principalmente por causa da alta de preços dos alimentos, que responderam por 75% da taxa de inflação de setembro.

 

Tiveram aumento de preços no mês, produtos como arroz, que subiu 18%, óleo, com reajuste de 28%, e leite com alta de 6%.

 

No acumulado do ano, a disparidade é ainda maior. Enquanto os mais pobres sentiram um aumento de preços de 2,5% na sua cesta de compras, os mais riscos tiveram alta de apenas 0,2%.

 

Entre os alimentos que mais influenciaram essa alta de preços estão arroz com alta de 41% no ano, feijão, 34%, leite, 30%, e óleo de soja que subiu 51%.

 

Outro grupo que influenciou essa alta de preços maior para os mais pobres foi o de produtos como materiais de limpeza e gás de botijão.

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