Assembleia Legislativa convoca chefe do Ministério Público para explicar recomendação para “congelar” reajuste salarial dos servidores do estado

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Da redação - Sapicuá Rádio News

A Assembleia Legislativa aprovou a convocação do Procurador Geral de Justiça, José Antônio Borges, para prestar informações a respeito da notificação do Ministério Público Estadual que recomenda ao governador Mauro Mendes, que não conceda reajuste salarial e nem pague a RGA aos servidores públicos estaduais.

De autoria do deputado estadual Lúdio Cabral, do PT, o requerimento foi assinado ainda pelos deputados Wilson Santos, do PSDB, Valdir Barranco, do PT e João Batista do PROS.

Pelo documento assinado por Borges, o governador não precisa reajustar os salários e nem pagar a Revisão Geral Anual, a RGA, para os profissionais da Educação e demais servidores do governo de Mato Grosso.

 

A medida não agradou os funcionários públicos e nem parte dos deputados estaduais.

 

O petista ressaltou que valoriza a instituição Ministério Público. Por isso, considera primordial que seja dada explicações ao Parlamento.

Já o deputado Valdir Barranco, também do PT, adotou tom mais incisivo ao defender a convocação do Procurador Geral de Justiça José Antônio Borges.

O parlamentar ressaltou que o Ministério Público caminha na contramão de suas recomendações. Isso porque não foi contra a reposição inflacionária paga aos servidores dos outros poderes e tampouco aos aumentos concedidos aos promotores e Procuradores de Justiça nos últimos anos.

“É no mínimo uma incoerência. Pede para sacrificar o servidor público do poder Executivo, mas não faz o dever de casa e ainda reivindica aumento frequente no duodécimo a cada ano”, comparou Barranco.

Pela convocação, o chefe do Ministério Público deverá comparecer a Assembleia Legislativa no dia 29 de maio, quarta-feira, na sessão ordinária que acontecerá as cinco horas da tarde.  

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