ALMT adia votação da LDO. Max e Botelho amenizam situação quanto a presidência da casa.mp3 |
Foto da manchete :JL Siqueira | ALMT
Por Vinícius Antônio – Colaboração: Maju Souza
Texto do áudio:
A segunda votação da LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias, do ano que vem, foi adiada.
O motivo foi o pedido de vistas coletivo, feito pelos deputados Ulysses Morais, do PSL, Dilmar Dal Bosco, do DEM, e Alan Kardec, do PDT. O PLDO prevê um orçamento superior a 24 bilhões de reais para o próximo ano e uma renúncia fiscal da ordem de cinco bilhões.
Uma das principais polêmicas do projeto é a reposição da RGA, Revisão Geral Anual, dos servidores públicos do Estado. O deputado Lúdio Cabral afirmou que o percentual de 6,05% é injusto.
Sonora: Lúdio Cabral
Para a deputada Janaina Riva, o pedido de vistas não vai surtir efeito nenhum, já que, mesmo que sejam propostas novas emendas, elas não devem passar pelas comissões, por causa do curto prazo para a votação.
Sonora: Janaina Riva
A próxima sessão acontece na quarta-feira que vem, quando o projeto deve ser colocado novamente em votação.
Outra polêmica que toma conta da Assembleia Legislativa é o retorno de Eduardo Botelho à presidência da casa de leis. Acontece que o STF, Supremo Tribunal Federal, está julgando se o parlamentar deve voltar a comandar o legislativo mato-grossense.
Botelho perdeu o cargo após uma decisão que proibiu a reeleição para a mesa diretora no parlamento estadual. Na ocasião o STF usou como base o ato que impediu que Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, respectivamente, se candidatassem novamente ao comando dos poderes.
Ao comentar o fato, Botelho afirma que não está fazendo nenhuma articulação para voltar a comandar a ALMT.
Sonora: Botelho
Max Russi também amenizou a situação. Segundo ele, não há preocupação de sua parte. Ele pontuou: “decisão judicial não se discute, se cumpre”.
Sonora: Max Russi