STF nega suspender rito de cassação no senado e impõe nova derrota a Selma Arruda

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

A senadora cassada Selma Arruda, do Podemos, sofreu mais uma derrota na tentativa de permanecer no Congresso Nacional.

A ministra do STF, Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, negou pedido de liminar da ex-juíza Selma para suspender o rito de cassação de seu mandado no Senado.

 A decisão foi anunciada, nesta segunda-feira, e abre caminho para a perda definitiva do mandato.

 

No Senado, a cassação da senadora pelo TSE resultou num processo que é relatado pelo senador Eduardo Gomes, do MDB.

 

Selma foi intimada pessoalmente em 13 de fevereiro para apresentar defesa, mas não atendeu e enviou um pedido para abertura de mais prazo, solicitando ainda que a perda do mandato aguardasse o trânsito em julgado do processo de cassação.

 

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não acatou o pedido e determinou que fosse nomeado um defensor dativo para Selma.

 

A cassação de Selma Arruda foi determinada pelo TSE, Tribunal Superior Eleitoral, em dezembro do ano passado.

 

Logo depois, atendendo um pedido do Governo do Estado, o presidente do STF, Supremo Tribunal Federal,  ministro Dias Toffoli, determinou que o ex-vice-governador, Carlos Fávaro, do PSD, terceiro colocado no pleito de 2018, assuma o cargo até a realização da nova eleição.

 

A nova eleição para a vaga de senador está marcada para o dia 26 de abril, mas o Governo de Mato Grosso pediu ao TSE que adie a votação para que seja feita junto com as eleições municipais de outubro.

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