STF determina o retorno imediato do conselheiro afastado Valter Albano ao TCE-MT

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Voz: Vinícius Antônio

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O STF, Supremo Tribunal Federal, determinou, nesta terça-feira, por 2 votos a 2, o retorno imediato do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Valter Albano da Silva, ao cargo.

 

Ele estava afastado desde setembro de 2017, quando foi deflagrada a Operação Malebolge, da Polícia Federal.

 

Votaram pela manutenção do afastamento de Albano os ministros Carmem Lúcia e Edson Fachin. Já Ricardo Lewandovski e Gilmar Mendes defenderam o retorno dele ao TCE por excesso de prazo e constrangimento ilegal.

 

Como o ministro Celso de Melo não participou do julgamento por estar afastado para tratamento de saúde, prevaleceu a tese que prevê que em caso de empate nos julgamentos colegiados, a decisão deve favorecer o investigado.

 

Albano é acusado, junto com os conselheiros Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo e Waldir Teis, de receber 53 milhões de reais em propina do ex-governador Silval Barbosa, de acordo com as delações premiadas do próprio Silval Barbosa, do ex-secretário Pedro Nadaf e do ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Correa Araújo.

 

Os valores, segundo Silval, foram pagos para que tivesse as contas aprovadas pelo TCE e que não criassem embaraços para execução de obras da Copa do Mundo 2014 e do programa MT Integrado.

 

Desde então, os conselheiros sofreram inúmeras derrotas na tentativa de retornar ao cargo. Essa foi a primeira vitória obtida por um dos membros afastados da corte de contas.

 

A decisão não beneficia os demais conselheiros, já que os pedidos dos demais membros são analisados individualmente pelo ministro Ricardo Lewandoski.

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