| Seminário em Cuiabá vai abordar o papel da justiça no desenvolvimento do agronegócio.mp3 |
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Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
De sete anos para cá, o ambiente de crédito para o agronegócio tem passado por mudanças importantes que influenciam diretamente a gestão de fazendas por todo o Brasil.
A chamada ‘bancarização’ do setor veio para ficar, e com ela a demanda por um produtor rural mais moderno e muito organizado quanto à administração da propriedade.
Segundo o diretor da plataforma de Operações da Creditares, Daniel Latorraca, recursos oficiais, de capital público, hoje representam menos de 30% do volume anual demandado pelos produtores rurais, que gira em torno de 800 bilhões de reais.
A predominância do capital privado no financiamento rural não afetou somente os produtores rurais, mas também as instituições financeiras.
De acordo com Latorraca, toda a cadeia de valor está se adequando. Já que nos últimos anos, tem aumentado consideravelmente o número de gerências específicas de agro em bancos.
Entre os agricultores e pecuaristas, as alterações em curso têm sido mais nos aspectos de gestão da propriedade rural.
Por outro lado, na opinião do especialista, o produtor está se adaptando às exigências de documentos e informações gerenciais, o que requer uma nova organização financeira da fazenda. Sem contar que o aspecto ambiental também está sobre a mesa na hora da análise de crédito.
Daniel Latorraca fará palestra no dia 29 de novembro, em um painel sobre crédito rural e financiamento do agronegócio, dentro da programação do 2º Seminário “A Multidisciplinaridade do Agronegócio e os Reflexos no Sistema Judicial”.
O evento vai acontecer nos dias 29 e 30 de novembro, no Cenarium Rural, em Cuiabá, e é promovido pela Famato, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso e pelo Senar, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Para inscrições e mais informações sobre o Seminário acesse o site sistemafamato.org.br.
