Seca avança em lavouras e pastagens em várias regiões do país. MT em alerta

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antonio – Voz: Ana Rosa Lima

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A intensificação da estiagem em diversas regiões do país traz efeitos diretos para o agronegócio.

Se por um lado o tempo firme tem acelerado a colheita de grãos, cana-de-açúcar e café, por outro, o clima seco já ameaça pastagens, aumenta o risco de incêndios em propriedades rurais e exige atenção redobrada no manejo.

Em São Paulo, a Defesa Civil classificou como emergencial a situação no norte e noroeste do estado.

A umidade relativa do ar deve cair abaixo de 20% até o próximo sábado, elevando o risco de fogo em áreas com cobertura vegetal seca, como palhada de cana, pastagens e florestas plantadas.

As regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba e Barretos estão entre as mais críticas.

No Centro-Oeste, o cenário é semelhante.

A falta de chuvas prolongadas e o calor constante têm deixado o solo ainda mais seco, especialmente em áreas de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde há relatos de escassez de água em culturas de segunda safra e queda na produtividade do pasto.

A recomendação técnica é evitar queimadas, reforçar aceiros e antecipar o preparo do solo para a próxima safra.

Mato Grosso, por exemplo, enfrenta um período de estiagem que já dura 28 dias sem registro de chuvas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. 

A situação preocupa, já que a umidade relativa do ar segue em níveis críticos, principalmente em cidades como Cuiabá e Rondonópolis.

A última chuva em Mato Grosso foi registrada no dia 24 de junho deste ano.

Até sexta-feira, o cenário de calor e ar seco deve persistir em todo o estado.