Presença de “cigarrinha do milho” em lavouras de Mato Grosso preocupa produtores rurais

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Foto da manchete: CNA

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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Safra 2022/23 registra presença da cigarrinha do milho em lavouras com milho recém-emergido em Mato Grosso e liga o sinal de alerta dos produtores.

Segundo o setor produtivo e especialistas, o complexo do enfezamento pode comprometer em até 70% a produtividade de uma lavoura.

A presença da cigarrinha do milho em fase inicial de desenvolvimento, ou seja, em lavouras com milho recém-emergido, nesta safra tem causado preocupação no setor produtivo do cereal em Mato Grosso, pois seu impacto será maior que em plantas mais desenvolvidas.

Em Mato Grosso, a presença da cigarrinha do milho, segundo a pesquisadora da Fundação Mato Grosso, Lucia Vivan, surgiu muito forte na safra 2020/21, em especial na região da BR-163, em municípios como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

De acordo com ela, o inseto era visto também em lavouras de Primavera do Leste, contudo sem causar danos econômicos.

A pesquisadora destacou que estudos em relação a cigarrinha do milho estão em andamento.

Nesta safra 2022/23 é realizado, por exemplo, o monitoramento de uma área nas proximidades de Rondonópolis.

A Abramilho e a Aprosoja, Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, frisam que por enquanto não existem variedades de milho resistentes ao complexo do enfezamento, o produtor deve adotar uma série de medidas para evitar e controlar a proliferação da praga.

Entre elas: a eliminação do milho tiguera, principal ponte verde, uma vez que a cigarrinha se alimenta e se reproduz apenas no milho e transmite os micro-organismos somente no cereal.

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