Preço do arroz e feijão dispara e inflaciona o prato mais tradicional do brasileiro

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Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

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Um levantamento da FGV, Fundação Getúlio Vargas, mostra que o arroz e o feijão tiveram um aumento acima de 60% entre março do ano passado e março deste ano.

 

Arroz, feijão, carne, ovo, batata frita e salada, um dos pratos mais apreciados pelos brasileiros, está cada vez mais caro para montar.

 

Em média, o preço ficou 23% mais alto no acumulado entre março do ano passado e março deste ano, segundo levantamento feito pela FGV.

 

A carne continua pesando no bolso, mas foi superada em carestia pelos inseparáveis arroz e feijão.

 

A Fundação Getúlio Vargas calculou o aumento dos 10 principais alimentos do tradicional prato feito em 12 meses.

 

O arroz subiu 61%, e o feijão preto subiu 69%.

 

Segundo o economista Matheus Peçanha, a alta do dólar em relação ao real e outros fatores ajudaram a diminuir a oferta dos dois produtos no mercado interno.

 

O preço do dólar aumentou muito durante a pandemia e isso favorece a exportação de alimentos. Também foi registrada uma pequena quebra de safra de arroz e feijão, acrescentou o economista.

 

Ainda segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o arroz e outros alimentos importantes da cesta básica devem continuar caros e impactando o poder de comprar dos brasileiros.

 

Na opinião dos especialistas, com o prolongamento da pandemia e uma nova rodada do auxílio emergencial, a demanda por alimentos deve continuar pressionando os preços.

Ainda não há previsão de queda neste ano. 

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