Políticos de Mato Grosso estão entre os que mais espalham mentiras nas redes sociais

Áudio
Download do arquivo abaixo: (ou botão direito em salvar link como)

Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina

Texto do áudio:

 

O projeto Amazônia Livre de Fake identificou políticos que mais espalham desinformação nos Estados de Mato Grosso, Amazonas e Pará.

A campanha Político Desinformante listou figuras públicas que violam o direito à comunicação, com um ranking baseado na repetição frequente de desinformação, financiamento dos conteúdos falsos e práticas de discurso de ódio.

Mato Grosso lidera a lista com o maior número de políticos que espalham desinformação, segundo o projeto Amazônia Livre de Fake.

De acordo com o levantamento, políticos da bancada federal de Mato Grosso integram a lista de agentes públicos que mais divulgam mentiras.

No total, são 14 políticos, entre deputados estaduais, federais e senadores.

O estado também é campeão em postagens mentirosas, com 101 ocorrências registradas entre 2023-2024.

A partir dos resultados da pesquisa, foi feita uma lista com os seis políticos que mais divulgaram fake News, praticaram ataques ou promoveram o discurso de ódio.

Entre os seis parlamentares que mais divulgam mentiras, aparece o deputado federal por Mato Grosso, Abilio Brunini, do PL.

O levantamento da organização aponta ainda outros políticos de Mato Grosso que espalham notícias falsas, entre eles os deputados federais Coronel Fernanda e José Medeiros, ambos do PL, e o Coronel Assis, do União Brasil, além da senadora Margareth Buzetti, do PSD.

Dos 28 políticos identificados como disseminadores de desinformação, 17 usaram dinheiro público para impulsionar postagens com o objetivo de aumentar alcance e engajamento, segundo o estudo.

A partir desses resultados, foi feito o ranking de seis políticos que mais divulgaram desinformação, financiaram esses conteúdos e praticaram ataques ou disseminaram discurso de ódio.

A iniciativa é coordenada pelo Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social e mais 14 organizações amazônidas.