Mudança na AMM veta reeleições ilimitadas e corta salário do presidente da entidade

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Foto da manchete:  Reprodução Web

Por Jurandir Antônio - Voz: Yaponira Cavalcanti

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Em menos de cem dias de trabalho, a nova diretoria da AMM, Associação Mato-grossense dos Municípios, já cumpriu grande parte das ações anunciadas durante a campanha eleitoral, implementando mudanças estatutárias e administrativas importantes para fortalecer a entidade.

Entre as alterações, definidas em assembleia geral extraordinária, prefeitos e prefeitas de diversas regiões do estado aprovaram a redução do mandato na presidência da entidade para dois anos, a partir de 2026.

Outra inovação significativa é a limitação de reeleições para os cargos de direção, permitindo apenas uma reeleição consecutiva.

Esse novo critério busca assegurar a alternância de poder e a diversificação das lideranças, possibilitando que novas visões e estratégias beneficiem os municípios associados.

A nova diretoria também colocou em votação e obteve aprovação a medida de que apenas prefeitos em mandato poderão votar nas eleições presidenciais da AMM, previstas para ocorrer em janeiro de 2027.

Ficou definido também que o cargo de presidente, assim como as demais funções da diretoria e do conselho fiscal, não terá salário, reforçando o caráter voluntário e dedicado dos membros à causa municipalista.

Adicionalmente, a nova regra traz que um ex-prefeito somente poderá se candidatar a diretor presidente da entidade na eleição imediatamente subsequente ao encerramento do seu mandato de prefeito.

Na avaliação do presidente da AMM, Leonardo Bortolin, essas medidas possibilitam a alternância de lideranças, juntamente com a pluralidade de ideias e ações, que vão fortalecer ainda mais a instituição.