Mauro Mendes considera impossível proposta de Bolsonaro para o ICMS dos combustíveis

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Vinícius Antônio

A proposta do presidente Bolsonaro de estipular um valor fixo no ICMS sobre os combustíveis foi classificada como impossível de adotar pelo governador Mauro Mendes.

 

Conforme o chefe do executivo estadual, o ICMS dos combustíveis representa 25% da receita própria de Mato Grosso. Na última segunda-feira, 23 governadores, incluindo o democrata, assinaram uma carta contra a proposta de Bolsonaro.

 

“Essa colocação feita pelo presidente Bolsonaro é muito boa de ouvir, mas na prática é impossível de ser implementada. O ICMS sobre os combustíveis representa 25% da nossa receita própria. Se a União quer repassar para o consumidor o litro do combustível mais acessível, eles precisam retirar impostos do PIS e Confins, que representa somente 2% da receita do governo federal”, afirmou Mendes.

 

Para ele, a proposta do governo federal não é justa, já que impõe aos Estados da federação diminuição da receita líquida, enquanto a União irá tirar somente 2% da sua arrecadação.

 

“Me permita uma brincadeira, é a mesma coisa dele chegar aqui e falar ‘olha corta a sua perna que eu corto o meu dedinho’. Se AL e o Tribunal de Justiça quiserem cortar 25% do duodécimo, ok. Se os servidores toparem cortar 25% dos salários, ok também”, ressalta.

 

“Agora imagina cortar essa porcentagem da saúde, de obras de infraestrutura, da educação no estado? Fazer essa proposta corte a sua perna que eu corto o meu dedinho é muito bom de ouvir, mas na prática não dá para fazer, é impossível e prejudica Mato Grosso”. Concluiu Mauro Mendes.

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