Lúdio Cabral diz que auxilio do Governo do Estado aprovado para profissionais de saúde é discriminatório

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

O deputado estadual Lúdio Cabral, do PT, afirmou que o governador desrespeita os profissionais da saúde de Mato Grosso, que estão morrendo no combate à pandemia, ao pagar auxílios quatro vezes maiores aos comissionados.

 

O projeto aprovado pela Assembleia Legislativa concede benefícios entre R$ mil 700 e dois mil e 250 reais aos comissionados, e auxílio de 500 reais aos profissionais que atuam na linha de frente da saúde.

 

Lúdio lembrou que a proposta original do governo previa um auxílio ainda menor, de apenas 400 reais para os trabalhadores da saúde.

“Mais uma vez, a Assembleia demonstra subordinação aos caprichos e maldades do governador. Como é que vou votar favorável a um projeto que diz para o técnico de enfermagem e para o enfermeiro, que estão morrendo, que eles vão ter um auxílio de 500 reais, e que o superintendente financeiro, que não encosta em paciente, vai ter um auxílio de mil 700? Não tem lógica”, protestou Lúdio.

Lúdio Cabral apresentou um substitutivo e duas emendas para tornar o projeto mais justo, criando um auxílio no valor único de mil e 100 reais, destinado a todos os profissionais da linha de frente da saúde, inclusive os temporários. Porém, as propostas de Lúdio foram recusadas nas votações.

“Não faz sentido pagar valores maiores para quem não trabalha nas unidades de saúde, para quem está menos exposto. Não tenho condições éticas de aceitar um projeto discriminatório como esse”, afirmou Lúdio.

O deputado destacou ainda que o governo só enviou o projeto criando auxílio para os servidores da Saúde depois de muita pressão da Assembleia Legislativa.

 

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