Jayme Campos, presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, pode abrir processo de cassação de Flávio Bolsonaro

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Vinícius Antônio

Parlamentares e líderes de partidos se reuniram nesta quarta-feira com o senador mato-grossense Jayme Campos.

A comitiva, formada por membros do PSOL, Rede e do PT apresentou representação por quebra de decoro parlamentar contra o senador Flávio Bolsonaro, sem partido.

Como presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal, cabe a Jayme analisar os fatos apontados na representação e oferecer um parecer sobre o caso.

Jayme destacou agir com lisura, transparência e sem precipitação.

“Vou cumprir literalmente o que determina a lei, a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado oferecendo o direito da ampla defesa ao representado e recorrendo à advocacia geral da Casa, que é o órgão competente para subsidiar o andamento do processo”, disse.

Entre os argumentos, os parlamentes acusaram o senador Flávio Bolsonaro de possuir fortes e antigas ligações com a milícia no Rio de Janeiro.

Gabinete

Também criticaram a postura do senador em postar, um vídeo da suposta autópsia realizada no cadáver do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro Adriano Nóbrega, morto em Esplanada, na Bahia, durante uma ação policial.

Nóbrega era procurado pelo seu suposto envolvimento com a milícia carioca e pela suspeita de participação na morte da ex-vereadora Marielle Franco, em 2018.

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