Índices da FGV revelam que consumidores e empresários ainda estão inseguros sobre geração de emprego

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Raquel Júnia

O Indicador Antecedente de Emprego, medido pela Fundação Getulio Vargas, caiu 0,3 ponto em fevereiro, ficando em 92 pontos no mês. A queda ocorre após três meses consecutivos de alta.

 

Em dezembro de 2019, o índice havia crescido 1,5 ponto.

 

O indicador leva em conta a percepção de consumidores e empresários  dos setores da indústria e dos serviços sobre a geração de postos de trabalho no país. Outro indicador, o Coincidente de Desemprego, que monitora a opinião sobre o desemprego também caiu, mostrando, neste caso, uma percepção mais positiva sobre a falta de vagas no país.  Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6) pela Fundação Getúlio Vargas.

 

O Indicador Coincidente de Desemprego caiu 0,6 ponto e ficou em 91,9 pontos em fevereiro, o menor nível desde agosto de 2015.De acordo com a FGV, o indicador acompanha a queda do desemprego revelado pelos dados já disponibilizados pelo IBGE sobre o início de 2020, mas ainda está em um patamar elevado, o que revela que ainda há um longo caminho para a recuperação.

 

A ligeira queda do Indicador do Antecedente de Emprego demonstra também, segundo a FGV, que os consumidores e empresários ainda estão inseguros sobre a recuperação dos postos de trabalho, diante da alta incerteza econômica.

 

Quatro dos sete componentes do indicador contribuíram para o recuo de fevereiro, com destaque para a queda de 4,6 pontos do sub-indice que mede o grau de otimismo em relação ao emprego para consumidores nos próximos seis meses.

 

O sub-indice de Tendência dos Negócios caiu 2,6 e o do Emprego Previsto no setor de Serviços recuou 2,2 pontos.

 

No Indice Coincidente de Desemprego, a maior influência, ou seja, a percepção que mais contribuiu para o resultado foi a da classe familiar com renda superior a R$ 9,6 mil.

 

Em seguida da classe familiar com renda entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil.

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