Governo do Estado apresenta uma nova alternativa de combustível para caminhões que transportam cargas em Mato Grosso

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Tendência mundial já adotada em países como Estados Unidos, China, Rússia, Índia, Espanha, Argentina, Colômbia e Peru, o uso de Gás Natural Liquefeito (GNL) como combustível em breve será uma realidade em Mato Grosso, especialmente para atender o corredor entre os municípios de Rondonópolis, em Mato Grosso e Miritituba, no Pará.

Mensalmente cerca de 53 mil caminhões circulam pelos mil 681 quilômetros do corredor.

A informação é do diretor-presidente da MT Gás, Rafael Reis, que apresentou a proposta para representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Mato Grosso.

Segundo ele, esta nova opção de combustível gera uma estimativa de economia entre 30% e 38% em relação ao diesel.  

“É uma redução muito grande no custo do combustível para as transportadoras. Consequentemente, vai reduzir o valor do frete e dos produtos transportados, atendendo à orientação do governador Mauro Mendes de baixar os preços para o consumidor final e aumentar o consumo estadual”, afirmou o presidente da MT Gás.

Rafael Reis explica que a MT Gás elaborou um plano estratégico para concretização da proposta de uso desta opção de combustível no Estado, com a previsão de lançamento durante a Primeira Expo Transporte, a ser realizada em setembro deste ano.

“O mês de janeiro foi dedicado ao planejamento das ações, enquanto em fevereiro a UFMT, Universidade Federal de Mato Grosso e o Senai farão o estudo de viabilidade e logística para a implantação do projeto. Em junho, a MT Gás, cuja responsabilidade é a gestão do projeto, lança o edital de licitação para escolher a empresa que fará a liquefação do gás natural para colocá-lo no mercado”, explica Rafael Reis.

Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas, Eleus Vieira de Amorim, a proposta da MT Gás embute duas questões positivas para o segmento do transporte rodoviário de cargas.

“Primeiro, a questão do meio ambiente, por ser um combustível limpo, que não polui. E, depois, pela estimativa de redução do custo. Quem não quer pagar menos? Quando se tem o consumo de combustível com preço reduzido, com certeza o frete também será reduzido e quem ganha é toda a sociedade”, afirmou o presidente da entidade.

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