Falta de tratamento de esgoto atinge metade da população brasileira

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Sayonara Moreno

Cento e cinco milhões de habitantes, a metade da população brasileira, não têm tratamento de esgoto em casa. O dado é considerado preocupante pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, que lançou, nesta terça-feira, o SNIS, Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.

 

Os números se referem a 2018 e já consideram um aumento de quase 2% em relação ao ano anterior. O ministro Gustavo Canutto afirmou que a situação ainda afeta outros setores, como a saúde pública.

 

Sobre o assunto, tramita no Congresso Nacional um projeto que prevê o Marco Legal do Saneamento Básico. A proposta estabelece um prazo para que os serviços de saneamento sejam licitados obrigatoriamente, em estados e municípios. Podem concorrer tanto as empresas públicas como as privadas.

 

O ministro Canutto faz um apelo aos parlamentares, para que aprovem a medida.

 

Todos os dados divulgados no SNIS estão disponíveis no site do ministério do Desenvolvimento Regional. Ainda mostram que apenas 46% do esgoto coletado, no Brasil, é tratado. Quanto à drenagem e manejo das águas das chuvas, o sistema mostra que 67% das cidades brasileiras não possuem um mapeamento de áreas de risco de inundações urbanas.

 

Em 2018, mais de 3% das residências brasileiras estiveram em risco. E 15 municípios brasileiros estavam com metade das casas com risco de inundação. Em relação à coleta de resíduos sólidos e limpeza urbana, os números mostram que, no ano passado, 75% da população brasileira teve o lixo, gerado nas residências e nas ruas, encaminhado para aterros sanitários.

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