Estudo avalia impacto do auxílio emergencial na economia

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Nelson Lin - Radioagência Nacional

Luciene Maria de Sá, de 52 anos, falou como tem gasto os R$ 600 do auxílio emergencial.


Assim, como Luciene, os 65 milhões de brasileiros que recebem o auxílio desde abril têm conseguido movimentar a economia evitando uma recessão maior nesse período da pandemia.


De acordo com estudo realizado pelo professor de Economia da Universidade Federal de Pernambuco, Écio Costa, sobre a efetividade da renda Básica Emergencial, um dos apontamentos do estudo foi que o auxílio teve um impacto no PIB (Produto Interno Bruto e que é a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país), especialmente nos estados e municípios mais pobres.


No Maranhão, por exemplo, as 5 parcelas pagas aos beneficiários do Estado vão corresponder a 8,55% do PIB do Estado; enquanto que no país esse valor vai corresponder a 2,5% do PIB nacional. Em algumas cidades, o impacto do auxílio chega a valer ¼ do PIB dos municípios.


A proposta inicial do auxílio emergencial por parte equipe econômica do governo era um valor entre R$ 200 e R$ 300 e foi na tramitação no Congresso que o valor subiu para R$ 600.


E de acordo com o professor, esse valor superior aos outros auxílios que já eram pagos pelo governo, como o bolsa família, por exemplo, tem gerado efeito positivo nas economias locais.


Segundo a Caixa Econômica Federal, já foram pagos R$ 141 bilhões de benefício a mais de 65 milhões de brasileiros. A previsão é de um gasto de mais de R$ 241 bilhões com as 5 parcelas.

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