Empresa que trabalha de forma errada estará fora do mercado com novo Sisflora.mp3 |
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Por Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio
Texto do áudio:
O presidente do Cipem, Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso, Rafael Masson, avalia que o novo Sisflora, Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais, do Governo de Mato Grosso é um avanço para a rastreabilidade da madeira e, consequentemente, para o setor madeireiro e consumidores de produtos florestais.
O sistema foi disponibilizado pela Sema, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, no último dia 16 de fevereiro, e implementa de forma efetiva o rastreamento do produto florestal desde a extração da madeira, até a destinação final.
Masson lembra que a empresa que trabalha de forma errada vai estar fora do mercado.
A segurança do novo sistema vai impedir o que ele chama de "contaminação" da madeira, que seria a inserção de madeira não legal junto a outras toras legais.
Isso será possível pela rastreabilidade desde a floresta, na indústria, até chegar ao consumidor final.
O presidente do Cipem, afirmou ainda que para fazer uma venda é exigido o rastreamento, a cadeia de custódia, principalmente para exportação.
Com o novo sistema, Mato Grosso fica equiparado às exigências nacionais e internacionais de rastreabilidade.
Ele avalia também que o produto florestal, com a chancela do Estado de que é de origem legal, vai ser mais valorizado no mercado, e trará um incremento ao faturamento do setor.
Atualmente há mais de seis mil empreendimentos que são a base da economia de 44 municípios de Mato Grosso.
O governo incentiva a prática do manejo florestal sustentável, com a meta de alcançar seis milhões de hectares até 2030.
Esta modalidade preserva a floresta nativa em pé, e gera renda retirando alguns exemplares para comercialização, com a devida autorização.