Em Cuiabá, ministro anuncia medidas para pequenos empresários e o Desenrola para MEIs

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Foto da manchete:  Tony Ribeiro/TCE-MT

Por Jurandir Antônio - Voz: Enéas Jacobina

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O ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, esteve em Cuiabá, nesta terça-feira.

Na capital, o ministro explicou as medidas anunciadas pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para ampliar o acesso ao crédito por pequenos empresários.

O encontro foi realizado por meio de uma parceria entre a Assembleia Legislativa e a AMM, Associação Mato-grossense dos Municípios, com o apoio do TCE, Tribunal de Contas de Mato Grosso.

Na oportunidade, França detalhou a estratégia do programa Acredita, recém-lançado pelo Governo Federal.

São programas especiais para os empreendedores, começando pelo Desenrola para as pessoas jurídicas.

Segundo França, o objetivo das iniciativas é fazer com que o Brasil volte a crescer com o crescimento dos pequenos empreendedores.

França também citou o Crédito 360, que facilitará a concessão de empréstimos.

Nesse caso as pessoas poderão levantar até 1/3 do faturamento do ano passado e, se for uma mulher no comando da empresa, o valor é de até 50%.

A ideia é injetar dinheiro na economia para que as pessoas possam comprar coisas para seus negócios, acumular estoque e vender mais barato, gerando empregos.

Para o presidente do TCE, conselheiro Sérgio Ricardo, as medidas são fundamentais para o desenvolvimento do estado, que, embora apresente uma sólida estrutura para o agronegócio, ainda carece da promoção das micro, pequenas e médias empresas.

De acordo com o presidente, o avanço do setor vai garantir a geração de emprego e renda, trazendo a possibilidade de que as pessoas encontrem boas condições de vida em suas próprias cidades, sem precisar migrar.

Já o presidente da AMM, Leonardo Bortolin, defendeu que políticas públicas de incentivo à pequena indústria, microempresa e agricultura familiar podem resolver o problema financeiro de boa parte das famílias.

Segundo ele, no caso do programa de renegociação de dívidas, os trabalhadores poderão se formalizar, para que tenham condições de se reerguer e fazer um planejamento.