Dados do Imea indicam projeções importantes para o setor agrícola de Mato Grosso

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Foto da manchete: Reprodução Web

Por Jurandir Antonio – Voz: Enéas Jacobina

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O Imea, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, divulgou na última terça-feira, seu boletim semanal, trazendo projeções importantes para o setor agrícola de Mato Grosso.

De acordo com o relatório, a colheita de algodão está em fase final, com 86,7% da área prevista já concluída.

A produção de algodão em caroço e pluma deve atingir volumes recordes no estado, com mais de seis milhões de toneladas e mais de dois milhões de toneladas, respectivamente.

O boletim mantém a projeção de área de soja para a safra 2024/25 em mais de 12 milhões de hectares, com o Ministério da Agricultura e Pecuária antecipando o fim do vazio sanitário da soja para sete de setembro, permitindo aos produtores mato-grossenses começarem a semear mais cedo.

Apesar dos bons números, a produtividade média do algodão para o estado foi revisada para pouco mais de 291 arrobas por hectare, uma redução de 6,42% em relação à temporada anterior.

No caso do milho, o consumo no estado alcançou quase 16 milhões de toneladas, 6,42% a mais do que na safra 2022/23.

Esse aumento é atribuído principalmente ao crescimento da demanda por parte das usinas de etanol, que representam 73,83% do consumo de milho em Mato Grosso.

Entretanto, a demanda total para a safra 2023/24 foi revisada para 48,20 milhões de toneladas, 6,08% abaixo da temporada anterior.

As condições climáticas são motivo de preocupação para os produtores.

 A falta de chuvas prevista para os próximos meses pode afetar o ritmo da semeadura no início da safra e comprometer o potencial produtivo das áreas semeadas precocemente.

A maioria dos produtores tende a aguardar a normalização das chuvas para iniciar os trabalhos no campo, segundo o Imea.