Cinco municípios mato-grossenses não precisam mais vacinar o rebanho contra a febre aftosa

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

Cinco municípios da região noroeste de Mato Grosso não vão mais realizar a vacinação contra febre aftosa.

 

O rebanho de 311 mil 481 cabeças de gado de 850 propriedades espalhadas em todo o município de Rondolândia, parte dos municípios de Comodoro, Juína, Aripuanã e Colniza, na margem esquerda do Rio Roosevelt, realizaram a última campanha de vacinação na etapa de novembro de 2019.

 

Segundo o diretor técnico do Indea, Alison Cericatto, uma reunião em Manaus, entre os estados que fazem parte da Zona 1, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Amazonas, vai definir os estados que vão deixar de vacinar contra a doença em busca do status de livre da febre aftosa sem vacinação para ampliar a comercialização no mercado internacional.

 

“Mato Grosso e Rondônia têm interesse em adotar a medida porque que há uma grande movimentação entre os dois estados. Se ficarmos fora pode estrangular a economia da região” apontou Cericatto.

 

Em março, Mato Grosso vai encaminhar o pedido formal à Organização Mundial de Saúde Animal. O estado tem então, o prazo de um ano para ter a definição de livre da doença sem vacinação.

 

A conquista de Mato Grosso representa a abertura de novos mercados como o Japão e Coreia que pagam melhor pela carne brasileira diante da garantia da sanidade do rebanho.

 

"Livre de vacinação da febre aftosa significa bom desempenho no combate de outras doenças também", destacou o diretor técnico do Indea, Alison Cericatto.

 

O último foco de febre aftosa em Mato Grosso aconteceu em 1996. O estado é reconhecido como livre de febre aftosa com vacinação pela organização internacional.  

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