Casa Civil nega que pedido para adiar eleição suplementar seja para beneficiar Carlos Fávaro. Campos se diz surpreso.

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Jurandir Antonio - voz: Vinícius Antônio

A decisão de Mauro Mendes, do DEM, de pedir a suspensão da eleição suplementar surpreendeu o próprio pré-candidato do partido do governador, Júlio Campos.

 

"Fomos pegos de surpresa. Surpresa de verdade. Todos estão estupefatos. Agora é aguardar a decisão para a gente poder se manifestar", disse Campos.

Júlio foi irônico e disse que a decisão de Mendes está com cara de "Corona Fávaro".

Ele disse ainda que não acredita que o governador queira favorecer o pré-candidato Carlos Favaro, do PSD.  Júlio Campos lembrou que a executiva do DEM pediu a Mauro Mendes que se mantivesse neutro na eleição.

 

Por outro lado, o secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, negou que o pedido feito pelo governador Mauro Mendes, para adiar a eleição suplementar ao Senado, seja uma articulação com o objetivo de favorecer a posse do ex-vice governador, Carlos Fávaro, que também é pré-candidato ao cargo.

 

Carvalho destacou que o pedido do Governo do Estado para transferir a eleição suplementar ao Senado para outubro não visa beneficiar candidato "A ou B", mas sim solucionar questões de economia aos cofres de Mato Grosso.

“Esse não é um Governo de brincadeira, esse é um Governo sério. Nossa decisão é pelo estado de Mato Grosso e pela população que aqui vive. Não é por político A, B ou C. Estamos aqui para deixar claro que a decisão não é nossa, é do TSE, nós apenas entramos com o pedido para a postergação da eleição suplementar", explicou o secretário da Casa Civil.

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