Barranco quer a suspensão de recursos públicos do Governo do Estado para a Aprosoja

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Foto da manchete: Fablicio Rodrigues | ALMT

Por Jurandir Antonio – Voz: Vinícius Antônio

Texto do áudio:

O deputado estadual Valdir Barranco, do PT, classificou como “absurdo” o repasse de receitas oriundas do Fethab, Fundo Estadual de Transporte e Habitação, para a Aprosoja, Associação dos Produtores de Mato Grosso.

 

Ele cobrou penalização caso haja malversação dos recursos, que são públicos.

 

Um levantamento da Controladoria Geral do Estado aponta que, desde 2008, foi repassado à Aprosoja um total de 421 milhões de reais.

 

Neste sentido, Barranco apresentou duas propostas na Assembleia Legislativa. Um requerimento cobrando a prestação de contas da Aprosoja sobre os recursos arrecadados nos últimos 12 meses via Fethab e um projeto de lei para barrar que os repasses sejam feitos pelo Governo do Estado.

 

 “Hoje, 1,15% das receitas oriundas do Fethab, que é arrecadado pela máquina do Estado, é transferido para a entidade. O projeto de lei visa suprimir o dispositivo da lei que permite esse absurdo”, enfatizou o parlamentar.

 

O deputado citou as investigações já em andamento a pedido da Procuradoria-Geral da República e as operações realizadas pela Polícia Federal contra a Aprosoja, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, Supremo Tribunal Federal. Entre as denúncias está o financiamento dos atos antidemocráticos, realizados em Brasília, no último dia sete de setembro.

 

Barranco afirmou que não é razoável que a Assembleia Legislativa permaneça inerte diante da situação.

 

 “O parlamento mato-grossense não pode assistir o Supremo, embaixo da nossa barba, fazer uma investigação com algo tão sério e ficarmos fazendo de conta que nada está acontecendo. E se houver realmente mau uso, erro ou crime, deve ser penalizado”, destacou Valdir Barranco.

 

Caso o projeto de lei de Barranco avance e seja aprovado, o repasse à Aprosoja da forma como é feito hoje ficaria impossibilitado.

 

Para o petista, a instituição deveria fazer a cobrança de participação de seus associados como as demais fazem, de forma direta e sem uso da máquina pública.

 

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