Após liminar de ministro do TST, petroleiros dizem que decidirão sobre greve em assembleia

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Maíra Heinen

Em decisão liminar, o ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, considerou a greve dos petroleiros ilegal. Ainda cabe recurso e o dissídio deve ser julgado no dia 9 de março.

 

A Petrobras também foi autorizada pelo ministro a promover cortes de salário e demissão por justa causa entre as sanções contra os grevistas.

 

O ministro entendeu a paralisação como abusiva porque, segundo ele, não foram cumpridas determinações de outras liminares concedidas à Petrobras para garantir as atividades.

 

A greve começou há 18 dias contra as possíveis demissões na Fafen, Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, que deve ser fechada pela Petrobras.

 

Segundo a Federação Única dos Petroleiros, a suspensão das atividades vai provocar a demissão de 1 mil trabalhadores. A entidade afirma que já são 21 mil trabalhadores parados.

 

A FUP informou na madrugada dessa terça-feira (18) que qualquer decisão sobre a greve será deliberada coletivamente em assembleias, previamente convocadas pela Federação e seus sindicatos.

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