Aplicação de recursos do Comitê Paralímpico é aprovada por conselho

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 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

O forró caminhava a passos largos para se tornar patrimônio cultural imaterial do Brasil. Mas a pandemia do novo coronavírus acabou adiando a salvaguarda de um dos mais autênticos gêneros musicais nordestinos.

Segundo a coordenadora de Registro do departamento de patrimônio imaterial do Iphan, Marina Lacerda, para a conclusão do processo é necessário um procedimento técnico que consiste na elaboração do Dossiê das Matrizes Tradicionais do Forró. O dossiê, por sua vez, depende de uma pesquisa de campo, que acabou não acontecendo este ano por causa do novo coronavírus.

A primeira solicitação de Registro das Matrizes Tradicionais do Forró como Patrimônio Cultural junto ao Iphan foi protocolada oficialmente em 2011 pela Associação Cultural Balaio Nordeste. A presidente da instituição paraibana, Joana Alves, conta que, nesses quase 10 anos, inúmeras articulações no âmbito estadual e nacional foram feitas para fortalecer e valorizar o gênero musical. Com tantas ações já realizadas, Joana espera que o registro seja concluído em 2022.

Apesar do atraso causado pela pandemia de Covid-19, assim como Joana Alves, a coordenadora do Iphan também é otimista em relação ao processo de reconhecimento do forró como patrimônio imaterial do Brasil.

Para que uma expressão cultural seja registrada pelo Iphan é preciso que ela tenha relevância para a memória nacional. Considerado um dos mais legítimos estilos musicais do país, o forró se tornou símbolo da cultura brasileira.

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