AMM defende a suspensão das eleições municipais de outubro e a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos por dois anos

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Jurandir Antonio - Voz: Vinícius Antônio

A pandemia do coronavírus pode alterar as eleições municipais marcadas para outubro deste ano.

 

O deputado federal João Henrique Caldas, do PSB de Alagoas, oficializou uma consulta ao TSE, Tribunal Superior Eleitoral, para saber se a crise de saúde pública vivida pelo Brasil, em razão do avanço do coronavírus, pode adiar o calendário eleitoral do país, como datas de votação, prazos de pré-campanha, alistamento eleitoral e outros. 

 

O senador Elmano Férrer, do Podemos do Piauí, também consultou o TSE sobre a possibilidade de cancelar as eleições de outubro. O senador argumenta que as análises mostram que a curva de crescimento da covid-19 atingirá seu pico nos meses de junho e julho, período próximo às eleições.  

A mudança da eleição municipal conta com o apoio da AMM, Associação Mato-Grossense dos Municípios.

O relator da consulta é o ministro e corregedor do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, Og Fernandes.

 

Antes da consulta solicitada pelos parlamentares, o ministro Luís Roberto Barroso, que vai presidir o TSE a partir de maio, avaliou a questão e afirmou não cogitar adiamento das eleições.

 

“Por enquanto, não cogitamos essa possibilidade. Cada dia com sua agonia. Tenho fé que até outubro tudo terá sido controlado", afirmou Barroso.
 
Em Mato Grosso, os prefeitos são favoráveis ao adiamento das eleições, prorrogando assim o mandato de quem está no cargo para mais dois anos, tendo eleições gerais todas em 2022, junto com o pleito de governador, senador, deputados e presidente da República.
 
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, defende a tese do adiamento da eleição.
 
“Eu vou trabalhar, junto a Confederação Nacional dos Municípios, para que os mandatos dos prefeitos que estão em exercício sejam aumentados por mais dois anos. Pra mim, todas as eleições deveriam ser em 2022”, explicou o presidente da AMM.


Segundo a AMM, os 141 prefeitos são a favor de estender o mandato e começar a ter eleições apenas de 4 em 4 anos.

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