| Americanas- sindicatos pedem participação de governo em negociação.mp3 |
Foto da manchete: Reprodução da Agência Brasil
Por Nelson Lin - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o ministro da Previdência, Carlos Lupi, participaram de uma reunião com sindicatos ligados à Força Sindical nesta segunda-feira (30). 
A questão do emprego e dos direitos dos trabalhadores da rede de varejo Americanas, que entrou em pedido de recuperação judicial neste mês, foi um dos assuntos do encontro.
Os sindicatos solicitaram a participação direta do Ministério do Trabalho nas negociações para garantir o emprego e a renda dos mais de 44 mil trabalhadores envolvidos na operação da Americanas. Eles alertaram que o problema pode ser ainda maior, já que os fornecedores também podem ir à falência e demitir mais trabalhadores em função da falta de pagamento das Americanas.
Miguel Torres, da Força Sindical, disse que o ministro Luiz Marinho afirmou que o ministério vai seguir acompanhando a recuperação judicial da empresa, para monitorar a situação dos empregados e a preservação dos empregos e prometeu convocar uma reunião com a direção das Americanas e os sindicatos ainda esta semana.
Na reunião com o ministro da Previdência Carlos Lupi, as lideranças sindicais reclamaram da fila para solicitação de benefícios previdenciários e também reivindicaram revisão de alguns pontos da reforma da previdência, sancionada em 2019 e que aumentou o tempo de contribuição, e também de pontos da reforma trabalhista sancionada em 2017.
O ministro Carlos Lupi afirmou que irá aumentar o conselho da Previdência Social e convidar os sindicatos para fazerem parte. Dentro do conselho vão ser debatidas propostas de revisão de alguns pontos da reforma da previdência. Sobre as filas para pedidos de benefícios, Lupi garantiu que essa situação será tratada de forma prioritária nesses primeiros meses.
A Força Sindical agendou para essa sexta-feira (3) um ato pela preservação dos empregos e direitos dos trabalhadores das Lojas Americanas. A mobilização será no Rio de Janeiro.
Edição: Sheily Noleto/ Renata Batista
