Pesquisa busca melhorar a produtividade e reduzir emissões de metano na pecuária mato-grossense

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Foto da manchete:  Arquivo do Pesquisador

Por Jurandir Antônio - Voz: Yaponira Cavalcanti

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Pesquisadores da Unemat, Universidade do Estado de Mato Grosso, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos e o Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo, conduzem um projeto visando melhorar a produtividade da pecuária e otimizar a emissão de gás metano em Mato Grosso.

O estudo, intitulado “Novas Dietas para Bovinos com Base em Espécies Nativas na Amazônia Mato-grossense”, é financiado pelo Governo do Estado, por meio da Fapemat, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso.

O projeto concentra-se no uso de espécies nativas, como o “Amarelinho” e o "Bordão de Velho", na alimentação animal.

Segundo o coordenador do projeto, doutor Alexandre de Azevedo Olival, além dos possíveis benefícios nutricionais, o manejo correto dessas árvores nas pastagens pode melhorar o bem-estar animal e ter impactos positivos no solo e nas plantas forrageiras.

A pecuária desempenha um papel essencial na economia de Mato Grosso, porém, muitas áreas de pastagens encontram-se degradadas, o que dificulta o sistema de produção a pasto e impacta negativamente a biodiversidade.

Diante desse cenário, cresce o interesse por alternativas sustentáveis que possam aumentar a produtividade com baixo impacto ambiental.

Os resultados mostram que o uso do “Amarelinho” e do "Bordão de Velho" na dieta bovina não apenas reduz a emissão de metano, um dos principais gases de efeito estufa associados à pecuária, mas também aumenta o ganho de peso dos animais de corte, contribuindo para uma melhor eficiência produtiva.